A
mastectomia tem por objetivo promover o controle local do crescimento
desordenado de células cancerosas. As consequências físicas estão
relacionadas à radicalidade do procedimento, ou seja, quanto mais
avançado estiver o tumor, mais tecido será retirado e em alguns
casos é realizado junto à mastectomia a excisão ou radiação dos
nodos linfáticos axilares. Mesmo nos menores procedimentos as
cirurgias geram comorbidades que causam temor entre mulheres.
Atualmente a Fisioterapia está incluída na reabilitação física
das pacientes no período pós-operatório, prevenindo algumas
complicações, promovendo adequada recuperação funcional e
consequentemente propiciando melhor qualidade de vida. Junto à
Fisioterapia, temos outra modalidade de tratamento, a Osteopatia, que
atua principalmente na recuperação da mobilidade de micromovimentos
importantíssimos do membro superior, que não são recuperados com
exercícios convencionais, atua também sobre os efeitos maléficos
das cicatrizes, diminuindo aderências e possíveis
complicações. Unindo as duas técnias as pacientes retomam mais rapidamente suas atividades cotidianas, ocupacionais e desportivas, readquire amplitude de movimento, força, boa postura, coordenação, autoestima e minimizam as possíveis complicações.
Tendo em vista não somente a recuperação do câncer,
mas também a reabilitação global no âmbito físico, a Osteopatia
desempenha um papel fundamental nesta nova etapa da vida da mulher
operada, pois representa um conjunto de possibilidades terapêuticas
passíveis de intervir desde a mais precoce recuperação funcional,
até a profilaxia das sequelas, com retorno rápido as atividades,
colaborando com sua reintegração a sociedade sem limitações
funcionais.
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