sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Mastectomia: De volta à ativa

A mastectomia tem por objetivo promover o controle local do crescimento desordenado de células cancerosas. As consequências físicas estão relacionadas à radicalidade do procedimento, ou seja, quanto mais avançado estiver o tumor, mais tecido será retirado e em alguns casos é realizado junto à mastectomia a excisão ou radiação dos nodos linfáticos axilares. Mesmo nos menores procedimentos as cirurgias geram comorbidades que causam temor entre mulheres. 

Atualmente a Fisioterapia está incluída na reabilitação física das pacientes no período pós-operatório, prevenindo algumas complicações, promovendo adequada recuperação funcional e consequentemente propiciando melhor qualidade de vida. Junto à Fisioterapia, temos outra modalidade de tratamento, a Osteopatia, que atua principalmente na recuperação da mobilidade de micromovimentos importantíssimos do membro superior, que não são recuperados com exercícios convencionais, atua também sobre os efeitos maléficos das cicatrizes, diminuindo aderências e possíveis complicações. Unindo as duas técnias as pacientes retomam mais rapidamente suas atividades cotidianas, ocupacionais e desportivas, readquire amplitude de movimento, força, boa postura, coordenação, autoestima e minimizam as possíveis complicações.

Tendo em vista não somente a recuperação do câncer, mas também a reabilitação global no âmbito físico, a Osteopatia desempenha um papel fundamental nesta nova etapa da vida da mulher operada, pois representa um conjunto de possibilidades terapêuticas passíveis de intervir desde a mais precoce recuperação funcional, até a profilaxia das sequelas, com retorno rápido as atividades, colaborando com sua reintegração a sociedade sem limitações funcionais.

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